No mercado de criptomoedas e consequentemente criptoativos , um dos pontos mais marcantes é a possibilidade de - a qualquer momento - realizar atualizações e implementações importantes no código de uma cripto. Tais mudanças podem ou não ser comunicadas e possuem uma série de finalidades: aumentar a segurança, adicionar novos recursos de disseminação ou até mesmo ampliar/diminuir a capacidade de gerar novas moedas.
Tais eventos são chamados de Hard Fork e Soft Fork. Qualquer criptomoeda da rede pode ser atualizada e cada atualização fará com que todos os nodes (pontos que interagem com a criptomoeda na rede) apliquem esta nova versão da cripto antes de voltarem a interagir com a rede. O entendimento destes eventos é essencial para perceber tendências e movimentos específicos para a especulação destas criptomoedas, através de seus respectivos criptoativos.
Quando uma cripto passa por atualizações, o mercado especulativo pode mostrar mais entusiasmo ou insegurança, dependendo das implementações habilitadas. Tais modificações só podem ser aplicadas pelos criadores/gestores da criptomoeda. Por conta dos movimentos bruscos que tais eventos podem causar, algumas Exchanges podem até limitar negociações, saques e/ou zeragens de operações em criptoativos correlacionados com o Hard/Soft Fork em andamento.
Vamos entender a diferença entre os dois processos de atualização?
Hard Fork
Um Hard Fork ocorre quando a criptomoeda sofre alterações em seu código fonte e respectivos algoritmos. Em seguida, esta atualização é propagada entre todos os nodes que podem processar esta criptomoeda. No entanto, enquanto esta atualização estiver ocorrendo, teremos o seguinte cenário: existirão nodes que serão capazes de funcionar somente com a nova atualização e nodes que só saberão identificar a criptomoeda com o código antigo. Sendo assim, teremos duas versões de uma mesma criptomoeda, coexistindo em duas vias (ou forks).
Soft Fork
Bem semelhante ao Hard Fork, também ocorre quando uma criptomoeda é atualizada. No entanto, as modificações visam gerar apenas uma única versão da criptomoeda, sem que haja rastros do código antigo nos nodes compatíveis.
Em ambos os cenários, tais modificações podem bruscamente alterar o método de utilização e distribuição da criptomoeda, além de ser capaz de modificar completamente a finalidade da cripto em si. Tais mudanças podem ser responsáveis por influenciar diretamente o Hash Rate (capacidade de geração de novas moedas) de uma determinada moeda, consequentemente reduzindo ou aumentando bruscamente o poder especulativo da mesma:
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